Selecionamos uma série de expressões que geram muitas dúvidas a respeito do tema suicídio para você saber, de uma vez por todas, o que é mito e o que é verdade sobre o tema.
“Não se deve falar sobre suicídio e a imprensa não deve divulgar casos ou dados sobre o tema” - MITO
Segundo o Conselho Federal de Medicina e a Associação Brasileira de Psiquiatria, falar com alguém sobre o assunto pode aliviar a angústia e a tensão que pensamentos suicidas costumam trazer. A mídia tem obrigação social de tratar deste assunto de saúde pública e abordar o tema de forma adequada e responsável. Isto não aumenta o risco de uma pessoa cometer suicídio, pelo contrário, é fundamental dar informações corretas à população sobre o problema.
“O poder público não disponibiliza canais que auxiliem na prevenção do suicídio” - MITO
Atualmente, existem mecanismos de prevenção do suicídio vinculados ao governo. Um deles é o telefone 188, que, desde junho de 2018, passou a ser gratuito para todo Brasil. A iniciativa é fruto de uma parceria do governo federal com o Centro de Valorização da Vida (CVV). O canal oferece apoio e orientações para quem deseja desabafar. O número está disponível 24 horas por dia e recebe ligações de telefone fixo e de celular.
“As pessoas dão sinais quando pensam em cometer suicídio” - VERDADE
Uma pessoa com ideação suicida costuma demonstrar sinais que caracterizam a vontade de tirar a própria vida. Depressão, transtorno bipolar, crises frequentes de ansiedade, uso abusivo de álcool e outras substâncias psicoativas, perda de interesse pelas atividades cotidianas e isolamento, são alguns sinais que podem indicar uma tendência suicida. Expressões como “vou desaparecer”, “vou deixar vocês em paz”, “eu queria poder dormir e nunca mais acordar”, também devem ser vistas com atenção.
“O suicídio pode ser prevenido” - VERDADE
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 90% dos suicídios que acontecem no mundo poderiam ser prevenidos com uma rede de apoio em torno da vítima. O suicídio é uma questão complexa e, por isso, os esforços de prevenção necessitam de coordenação e colaboração entre múltiplos setores da sociedade, incluindo saúde, educação, trabalho, justiça, política, mídia, entre outros. Esses esforços devem ser abrangentes e integrados, pois apenas uma abordagem não pode impactar em um tema tão complexo quanto o suicídio.
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