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  • Foto do escritorEquipe CCJB

Setembro Amarelo Perguntas e Respostas



O Setembro Amarelo vem se destacando nos últimos anos como um marco no combate a prevenção do suicídio em todo o mundo. A principal estratégia da campanha é levar informações qualificadas capazes de esclarecer as causas que levam uma pessoa a cometer suicidio e assim agir para preveni-lo. Para saber um pouco mais sobre esse tema


A campanha Setembro Amarelo tem focado no diálogo como forma de evitar o suicídio. Como iniciar essa conversa?


Grande parte dos pacientes aprecia a oportunidade de falar sobre os pensamentos que lhe causam algum tipo de aflição, mas pode não verbalizar essas intenções se o profissional não perguntar ativamente. Muitos médicos preocupam-se com o fato de que se tocarem no assunto irão incitar pensamentos e comportamentos suicidas, mas não há nenhuma evidência científica que comprove isso. Os estudos mostram que uma parcela dos indivíduos que cometem suicido haviam visitado um profissional de saúde recentemente. Portanto, os profissionais de saúde, principalmente de saúde mental, precisam realizar a investigação ativa de pensamentos suicidas, para oferecer o suporte e o tratamento adequados, evitando consequências drásticas ao paciente e à sua família.


Dados da OMS mostram que os casos de suicídio são mais comuns entre idosos e tem crescido muito em jovens. O que acontece nessas idades que levam as pessoas a tirarem a própria vida?


Os índices de suicidio entre indivíduos de 15-19 anos duplicaram entre 1960 e 1990 nos Estados Unidos. As razões para esse aumentos não são totalmente conhecidas mas é provável que o aumento, entre os jovens, do uso abusivo de álcool e drogas ilícitas, de depressão, de disfunções no ambiente familiar e maior acesso a meios letais contribuam para tal.


Já no caso da população idosa, acredita-se que fatores associados à idade mais avançada, como aumento do aparecimento de doenças crônicas e graves, bem como de doenças psiquiátricas, situações de isolamento, falecimento do parceiro/parceira, perda da capacidade de trabalho e redução da cognição própria da idade sejam os responsáveis por isso.

Quais os quadros médicos mais comuns que podem indicar que uma pessoa possui ideações suicidas?


As desordens psiquiátricas mais comumente associadas ao suicídio incluem depressão, doença afetiva bipolar, alcoolismo e uso de substâncias ilícitas, esquizofrenia e transtornos de personalidade. Os estudos mostram que mais do que uma doença em especial, a gravidade dos sintomas é o maior determinante do risco suicida.

É possível evitar que alguém próximo de nós cometa suicídio? Como os familiares podem ajudar?


Sim, é possível prevenir o suicídio. O suporte social e familiar é comprovadamente um fator que pode inibir a tentaiva de suicídio, mesmo aqueles em risco iminente. A família deve estar atenta aos sinais de risco e levar o paciente para avaliação médica de um especialista, o mais rápido possível. A postura de acolhimento, compreensão e o não julgamento são fundamentais nesse processo.


 

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